News Release 1787 : CP MELHORA RESULTADOS NO 3º TRIMESTRE
Cidade do Porto, 10.11.2005, Semana 45, Quinta-Feira, 12:43 - [Economia / Transportes Ferroviários] A CP Comboios de Portugal, já deu a conhecer os seus resultados, referentes ao 3º Trimestre de 2005. Sendo assim, temos:
CP MELHORA RESULTADOS EM 23,7%
O aumento dos proveitos, o controlo apertado dos custos, a optimização da estrutura de financiamento e a redução dos prejuízos extraordinários levaram a CP no 3º trimestre a apresentar um resultado negativo inferior a € 150 milhões menos 23,7% do que os € 196 milhões verificados em idêntico período de 2004.
Os proveitos operacionais melhoraram 3,7%, quer por efeito do aumento de proveitos em passageiros (+ 5%), quer pelo aumento de proveitos nas mercadorias (+1,9%), quer ainda pelo aumento dos proveitos complementares. Os custos mantiveram-se estáveis (+0,34%) mesmo tendo em conta um crescimento na factura do gasóleo (+37,5%) e da electricidade (+17,5%) e um aumento dos custos de manutenção de 15%. Em contrapartida os custos de pessoal reduziram-se 8,8% no período homólogo.
Os resultados financeiros melhoraram em 7% mesmo com o aumento do passivo e os custos extraordinários que não se voltaram a repetir face à política de provisionamento adequado entretanto introduzida.
Assim, o resultado líquido da CP, mesmo sem indemnizações compensatórias já aprovadas após o fecho de contas, melhorou em € 46 milhões e o EBITDA atingiu, neste trimestre, um valor negativo acumulado de apenas € 39 milhões (52% melhor que no período homólogo)
CP Longo Curso: a primeira a chegar aos lucros
No que diz respeito às Unidades de Negócio a CP Longo Curso, com um crescimento de proveitos de 17,3%, apresenta, em Setembro, lucros operacionais de mais de € 1 milhão sendo a primeira unidade de negócio da CP a apresentar uma taxa de cobertura operacional superior a 100% (103%).
Nas Unidades Urbanas verificou-se uma ligeira subida de proveitos, em Lisboa mais 0,6% e no Porto mais 13,1% situando-se a taxa de cobertura média em 81%.
Na CP Regional continuou-se o processo de racionalização com uma redução de custos de 11% contra 7% nos proveitos aumentando a taxa de cobertura para 33%
Finalmente, as mercadorias foram fortemente afectadas pelo aumento do custo do gasóleo não compensado pelo incremento de proveitos (+1,9%), tendo em consequência reduzido levemente a sua taxa de cobertura num ponto percentual para 88%.
Quanto à sua participada EMEF, o seu resultado negativo reduziu-se em 57% (em Setembro de 2004 apresentou € 9 milhões de prejuízo e em 2005 ficou-se pelas 4,3 milhões).
Nota : Pela foto, agradecimento à LUISFER.
Luís Moreira
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