News Release 2719 : CASA ALMEIDA GARRETT
Cidade do Porto, 13.01.2006, Semana 02, Sexta-Feira, 20:11 - [Poder Local] Solicita-nos o Gabinete do Vereador José Amaral Lopes, responsável pelo Pelouro da Cultura da CM LISBOA, a divulgação da seguinte nota informativa, que então decidimos editar na íntegra.
NOTA INFORMATIVA
O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa vem por este meio informar que, na sequência de uma reunião mantida entre o Vereador da Cultura, José Amaral Lopes, o representante dos proprietários do edifício denominado Casa Garrett e o arquitecto Manuel Tainha, foi possível chegar a um acordo que permita salvaguardar a memória de Almeida Garrett.
Nos termos do entendimento agora alcançado, ficou acordado que se irão realizar intervenções na fachada do edifício que visam encontrar uma solução que preserve e evoque de forma evidente aquele que foi um dos grandes vultos da cultura nacional. Esta medida teve como objectivo preservar, de forma reconhecível e assinalável, a memória do poeta e escritor que ali habitou no último ano da sua vida. Esta solução encontra-se neste momento em estudo pelo responsável do projecto.
Por comum acordo, ficou também decidido que os técnicos da Divisão do Património Cultural da CML irão acompanhar a proposta de intervenção no edifício que vier a ser apresentada.
Refira-se que com este acordo se procura, ainda, preservar os legítimos direitos dos proprietários, levando em conta que, de acordo com os pareceres do IPPAR e dos serviços competentes da CML, não existiria nenhum impedimento sólido que inviabilizasse a prossecução do projecto aprovado para aquele imóvel.
Acresce ainda que os mesmos pareceres alertam para a ausência de qualquer espólio do escritor no interior do edifício bem como para o adiantado estado de degradação do mesmo.
A placa evocativa de Almeida Garrett, colocada na fachada do antigo edifício, cinco anos após a morte do escritor, irá integrar o espólio do Museu da Cidade.
Em resumo, com esta iniciativa, a CML pretende assegurar no local a memória do escritor, não deixando, no entanto, de respeitar os direitos dos proprietários.
Lisboa, 13 de Janeiro de 2006
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Luís Moreira
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