Cidade do Porto, 21.11.2005, Semana 47, Segunda-Feira, 17:56 - [Crónica Digital] Edita-se nesta News Release, o texto de uma Crónica Digital, assinada por Luís Moreira.
BELÉM: QUATRO MAIS UM É IGUAL A UMQuatro mais um devia ser igual a cinco, mas a o sentido que pretendo dar a esta expressão, significa que Louçã, Jerónimo, Soares e Alegre (quatro), signifca intriga, mentira e incomodismo político, ocupação de lugares e contar de espingardas político-partidárias, a recrutar nas hostes debilitadas do BE, PCP e PS e esperança em ver desertar outros apoiantes de outras guerras. Por isso o outro um (Cavaco), deverá bater sem apelo nem agravo, os outros quatro, que podiam ser só um.
Sabemos que em 2025, Louçã será novamente candidato, contra outro que o PCP fará questão de apresentar, pois não é lícito, que Louçã pesque votos na banheira vermelha, assim como Louçã, em sentido de estado, dispõe-se a mais uma luta contra a direita, populista e a fascizante política comunista do PCP.
Depois de secadas e lambidas as feridas, Alegre já não será militante do PS, pois por incrível que pareça, estará nas hostes comunistas, fazendo lembrar que é independente, poeta e que não se verga. Teve que tomar estas atitudes desesperantes, depois de ter que se haver com o seu amigo e ex-amigo Soares, velho companheiro de outras lutas, entretanto não recordadas. Por isso, Soares, já sendo senador monarco-republicano, pensará escrever um livro em que pretenderá dizer que a esquerda não deveria ter quatro candidatos contra Cavaco Silva, mas simplesmente um, que fosse consensual. Por isso, Soares é o primeiro a penitenciar-se, - dizendo que Paulo Portas seria um bom Presidente da República caso se candidatasse nas próximas eleições -, depois dos outros três ex-candidatos, se recusarem a praticar esse comportamento católico, o da penitência, e reconhecerem que Soares já não risca e já não é fixe.
Porque na vez de ser um contra um, foram quatro contra um, por isso um é maior que quatro, o que fica registado na sebenta política que isto é possível em política, mas não nas rigídas leis e fórmulas matemáticas. Cavaco, irá vencer, não com o meu voto, mas com o voto de muitos que pensam ser Cavaco o novo Messias, que irá libertar o país do domínio da esquerda, em que são palavras fortes o socialismo, comunismo, ateísmo, maçonaria e radicalismo, tudo opções de futuro, neste Portugal, que se assemelha a um automóvel em plena estrada, parado por falta de gasolina, esperando que alguém a venha trazer de borla.
Por isso, nos primeiros dias de 2006, saberemos quem vai conduzir esta carroça de 3 rodas, em que Portugal se transformou, por culpa do seu condutor, que na vez de caminhar pela faixa de rodagem, preferiu as bermas cheias de buracos. Pobre condutor, perdão, pobre automóvel, perdão, pobre Portugal.
Boa Semana para todos.
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Luís Moreira é empresário* e Autor e Director do THE PORTUGAL DIGITAL JOURNAL e assina esta crónica semanalmente à segunda-feira.
Luís Moreira
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